Bumba-meu-boi Estrela Dalva PI-Brasil
O Estrela Dalva é um grupo de cultura popular cuja finalidade é manter viva a brincadeira do boi na ciadade de Teresina. Como cantamos em nossas toadas, "o canário daqui sou eu".
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Prepara o choro morena...
domingo, 18 de julho de 2010
Quem vive aqui...
Recentemente tivemos saída no bairro Parque Alvorada. Dançamos, tocamos pelas ruas e fomos prestigiados por quem nos viu. Os vaqueiros e o boi guiando o cortejo, correndo à frete de todos. Mais atrás, os caboclos e as caboclas tocando suas matracas e chiadeiras. A pancadaria segurava firme a batida. Mestre Chagas puxava as toadas, Jorge na marcação dos passos e muita alegria. Alegria pelo prazer de estarmos sendo bem recebidos por onde passávamos. A gente se apresenta onde nos convidam e valorizam a brincadeira do boi. Logo no começo de agosto vamos marcar a morte do boi Estrela Dalva. Avisaremos aqui local e data certa para quem quiser ir nos visitar. A vida ferve.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
"O canário daqui sou eu"
O ônibus demorou, mas chegou. Um a um fomos entrando no automóvel, nos acomodando nas poltronas... Mal passaram vinte minutos, já estávamos no clube do gari. Prestes a subir no (precário) palco do 10º Encontro de Bois de Teresina, evento organizado pela Fundação Municipal de Cultura Monsenhor chaves. Fomos os últimos da noite e chegamos bem em cima da hora, um minuto a mais e o público teria que esperar.
Apesar de a maioria dos brincantes já estarem no grupo há muito tempo, a ansiedade é sempre a mesma. O grupo estava bonito, animado, algumas meninas do boi mirim Estrela do Matadouro dançaram com a gente. A pancadaria, como sempre, não desafinou a batida, os caboclos passarelavam a coreografia sem erros. O palco foi que não cooperou com a alegria dos “estrelas”.
20 minutos de dança e o palanque, numa ruazinha estreita em frente ao clube do gari, já dava sinais de sua decadência, balançando de um lado para o outro. Cochichávamos temerosos de uma possível tragédia, alguém falou para que descêssemos do palco. “No chão!”. E foi assim, nos mantivemos a tocar e a dançar por algum tempo até voltarmos, cautelosos, ao palanque para preparar nossa saída.
A animação era tanta que a pancadaria não quiz parar, mesmo fora do alcance dos holofotes e dos olhos da platéia: continuamos a apresentação pela avenida que passa em frente ao Teatro do Boi, atrapalhando o fluxo dos automóveis até chegarmos ao portão dos fundos do clube, onde nos trocamos e entramos no ônibus para voltar à sede do Estrela Dalva.
Tudo muito lindo, a atmosfera do bairro, tudo nos enchia de segurança, cantávamos conscientes de que o canário dali éramos nós, sem sombras de dúvidas.